quinta-feira, 11 de maio de 2017

Veja o que a Cachaça 51 vai realizar pela primeira vez

Mesmo com tendência da produção brasileira menor, companhia Müller de bebidas prevê recorde no processamento


 

 

    Em ano de recessão em diversos setores, o agronegócio mais uma vez mostra sua força. A Companhia Müller, dona da marca da Cachaça 51, faz uma estimativa de uma safra recorde e com isso, pela primeira vez na sua história produzirá a cachaça com cana própria.

    De acordo com a Companhia que tem canaviais na região de Pirassununga-SP, sua colheita já foi iniciada e tem uma previsão de um processamento de 630 mil toneladas de cana-de-açúcar, número maior que o recorde anterior conseguido pela própria empresa em 2006, que era de 609 mil toneladas.

   Com sucesso desta supersafra, a empresa conseguirá envasar 100% da cachaça, que tem como média anual de 200 mil litros da bebida, e toda sua colheita será mecanizada e com expectativa de término para o mês de novembro.

   Essa colheita ocorrerá numa área de 9 mil hectares de forma mecanizada, evitando assim a queima da palha, processo esse realizado por sete colhetadeiras.

   E assim como a colheita, a produção da cana-de-açucar pela empresa, sempre busca práticas sustentáveis para preservar a biodiversidade, utilizando a fertirrigação com vinhaça.

    O vinhaça também é conhecida pelos nomes vinhoto, tiborna ou restilo. Ele representa o resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fracionada do caldo de cana-de-açúcar (garapa) fermentado, para a obtenção do etanol (álcool etílico). Para cada litro de álcool produzido, 12 litros de vinhaça são deixados como resíduo.
    
    Essa vinhaça supre a necessidade de potássio nas plantas, ou uso de composto orgânico aproveitando resíduos da destilaria. O uso controlado do vinhoto e da torta de filtro é reconhecidamente uma boa prática na cultura da cana do ponto de vista ambiental e produtivo, pois permite a total reciclagem dos resíduos industriais (vinhoto, torta de filtro e água de lavagem – de limpeza do chão, de purga do circuito fechado e condensados remanescentes), aumento da fertilidade do solo, redução da captação de água para irrigação, redução do uso de fertilizantes químicos e custos decorrentes.
 
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Fonte: Revista Globo Rural e Nova Cana



 

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