Um dos assuntos que cairá na prova do Concurso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, são as Pragas Quarentenárias, assunto simples mas de extrema segurança para países importadores.
Os
organismos de natureza (animal e/ou vegetal), presente em outros
países ou regiões, mesmo tendo um controle permanente, constituindo
ameaça à economia agrícola do país ou região importadora são
consideradas “Pragas Quarentenárias”. Este conceito é aplicado
a estes organismos que na sua maioria são pragas exóticas para o
país ou região e podem ser transportados de um local para outro,
auxiliados pelo homem e seus meios de transporte, através do
trânsito de plantas, animais ou por frutos e sementes infestadas.
Estas
pragas são divididas em duas categorias:
A1
– Pragas exóticas não presentes no país importador;
A2
– Pragas de importância econômica potencial, já presentes no
país, porém apresentando disseminação localizada e submetidas a
programa oficial de controle.
No
Brasil, as pragas consideradas quarentenárias na Fruticultura são
as moscas-das-frutas: Anastrepha
ludens (moca-das-frutas
mexicana), Anastrepha
suspensa (mosca-das-frutas
do Caribe), Ceratitis
rosa (mosca-das-frutas-de-natal),
Daucs
cucurbitae (mosca-do-melão),
D.
tryoni (mosca-de-queensland),
Toxotripana
curvicauda (mosca-do-mamão)
e Bactrocera
carambolae (mosca-da-carambola).
Além
das moscas-das-frutas citadas, são ainda relacionadas como pragas
quarentenárias para as frutíferas no Brasil: a
mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus
woglumi),
o gorgulho da manga (Sternochetus
mangiferae)
e a cochonilha rosada (Maconellicoccus
hirsutus).
No caso específico da manga, o impacto negativo da introdução da
mosca-da-carambola, bem como da mosca-negra-dos-citros e de outras
pragas A1, como o gorgulho-da-manga e a cochonilha rosada, pode ter
consequências desastrosas tanto econômica quanto ambientalmente.
Mas medidas preventivas para evitar a entrada dessas pragas no Brasil
e na região do Vale do São Francisco estão sendo tomadas.
De
maneira semelhante, também estão sendo executadas medidas
preventivas para evitar a entrada de pragas do tipo A2 no Vale do São
Francisco uma vez que a ocorrência deste tipo de praga em alguns
estados brasileiros foi registrada.
Fonte: EMBRAPA
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